terça-feira, 30 de setembro de 2008

Não há longe nem distante...

...quando nos encontramos a nós proprios!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A electricidade...


"A electricidade é um fenómeno físico originado por cargas eléctricas estáticas ou em movimento e por sua interação."

É curioso isto da ciencia, a fisica e a quimica tentarem explicar o que acontece quando duas pessoas se tocam. Sim, o toque de duas pessoas pode acender uma lampada, ou ate criar o som de um trovao. Mas como explica o cientista quando achamos belo o céu cinzento, pesado carregado de chuva, ou nos sentimos abençoados quando as gotas de uma onda a bater no pontao nos salpicam a cara? Pois nao consegue, para isso é que existem os poetas...

"Amo-te Lisboa virada ao Tejo
(Rogério Martins Simões)

Dizem que um dia alguém cantou…
Que por amores Lisboa se perdeu:
Por amores se perde quem lá voltou;
Por amores se perde quem lá nasceu.

Dizem que um dia alguém contou…
Que uma moira cativa, no Tejo, desceu…
Por amor, Lisboa, a moira libertou;
De amores, por Lisboa, a moira morreu.

Juntaram-se os telhados enfeitiçados
Apertadinhos os dois e entrelaçados
Num fado castiço numa rua de Alfama

E o Tejo, que é velho, beija a Cidade
Morre-se de amores em qualquer idade
Perde-se por Lisboa quem muito a ama!"

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Dance With Me!!

É já no dia 8 denovembro que o Porto vai trazer ao Palco os Nouvelle Vague. Será o segundo de dois concertos, depois de lsiboa a 7 de Novembro. Para quem, como eu perdeu a oportunidade de ouvir, na sua ultima visita à invicta, os covers que incluem canções de Joy Division, Dead Kennedys, The Clash e Depeche Mode desta banda francesa, aqui fica a sugestão. O concerto será no Teatro Sá da Bandeira.A novidade deste regresso é a participação da Skye, ex-vocalista dos Morcheeba. Para quem nunca ouviu falar do coletivo musical francês arranjado por Marc Collin e por Olivier Libaux, fica aqui uma amostra.



quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Turista na minha cidade...


Saber aproveitar o tempo da melhor forma é um dom, mas às vezes precisamos de algo mais que nos abra os olhos, e que nos faça olhar na direcção certa.

Aproveitando a folga semanal, decido pegar na cara metade e redescobrir a cidade que me fez crescer, como tal como eu, um pouco sisuda por fora, mas cheia de vida e de alegria para quem aposta em conhece-la verdadeiramente.

A primeira ideia era apanhar a lancha que faz a ligação entre a afurada e a outra margem. Alterações de ultima hora fizeram-nos mudar de ideias. Começamos então pela marginal do douro em massarelos, corremos para o electrico nº22 (sim, eu sei já começa a ser repetitivo tantos electricos, mas este não saiu da rota e assseguro-vos que é das melhores formas de ver uma cidade). Com destino a batallha a viagem mostra-nos um porto atarefado, onde poucos sao aqueles que levantam o olhar e reparam que estamos a passar. Subimos a rua da restauração até ao hospital de Santo António, durante a subida podemos ter uma excelente vista sobre o douro a serpentear até encontrar o oceano Atlântico. Entramos depois no jardim da Cordoaria ou jardim de João Chagas , o nome chagas não podia estar mais adequado, a julgar pelas inumeras crateras apbertas no relvado. Deixando-o para tras, contemplamos agora a magnifica torre cos clérigos, tão altiva, é sem duvida a senhora da cidade, sem duvida um ponto de paragem na viagem de regresso. Descemos a rua dos clérigos com uma passagem rapida na praça da Liberdade, iniciamos a ultima subida, pela rua 31 de janeiro, ex rua de Santo António :-) onde um ciclista aproveita a força do carro para nos juntar na subida até à praça da batalha, aqui sim encontramos uma praça viva, cheia de gente, velhos e novos que contemplam a cidade a aproveitam e nos contagiam com boa energia.

Agora a pé, entramos na rua de santa catarina, cheia de lojas, algumas delas autenticas galerias de arte, que até da pena estarem fechadas. Aqui o ritmo é frenético, gente, gente e mais gente, decidimos parar. E contrastar com toda aquela azafama, sentar mesmo ali no chao da rua, a ouvir um grupo musical vindo nao sei de onde. Com a musica nos ouvidos, fomos parar ao mercado no bolhão, aqui a musica é outra, esta musica eu sei de onde vem, vem do mesmo sitio que venho eu, vem do porto, do autentico porto, o porto da gente simples, o porto cheio de amor para dar. "Ó AMOR VAI UMA FRUTINHA?" ou entao numa versão mais económica e com voz colocada "QUÉ FRUTA?? QUÉ FRUTA?".

Saimos do bolhão as gargalhadas, com o pregão nos ouvidos, e começamos a viagem de regresso, como que atraidos pela Senhora que tinhamos visto lá no alto, velha e sábia, guarda a urbe com toda a sua história. Iniciamos a escalada, aproveitando cada recanto para tirar uma foto e eternizar o sorriso que nos enfeita a cara. Cada degrau parece um paço para esta felicidade crescente. La no alto tudo parece um quadro, o porto la em baixo, o rio, a ponte a sé, as inumeras igrejas que se conseguem contar. Passamos à descida, deve ter sido a descida mais longa alguma vez feita nesta torre, quero guardar este momento para sempre na minha memória. Já ca em baixo, somos convidados para entrar na igreja dos clérigos, sinto que entrei verdadeiramente num templo, ouve-se o barulho dos carros lá fora, mas sinto-me protegido e elevado, mais próximo de quem está lá em cima a olhar por nós, possivelmente o responsavel por termos "tropeçado" no caminho um do outro.

Voltamos à rua mais "iluminados" hehehe felizes e cumplices. Próxima paragem o miradouro das virtudes, uma janela optima para contemplar mais uma vez o Douro. Do palácio de cristal até ao mar. O apróximar do por do sol convida a vizitar os jardins do antigo palácio de cristal. Aqui o douro entende-se porque é "d'ouro", quando o reflexo do sol pinta as aguas de ouro.

Acabamos a viagem no ponto de partida, massarelos, pagamos a divida de todos os momentos magicos vividos, uma multa de estacionamento e um telemovel perdido. Mas nada parece ser problema. Partilhamos o nosso primeiro por do sol, vemos a vida de uma outra forma, uma outra prespectiva, com a ponte da arrabida ao fundo como se uma boca gigante sorrisse para nós!

Adoro-te! :)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O eléctrico "28"!



Era domingo,em Lisboa estava um daqueles dias únicos, onde cada recanto nos trasnporta até tempos mais ou menos longinquos, despertando cada sentido. Cada imagem captada cada gesto sentido e conseguimos imaginar a nossa vida a ser moldada pelo destino.

Disse o destino que haveria de acordar nesse dia, e abrir a porta que alguém tinha batido com força ao sair. Disse o destino que haveria de entrar numa viagem que já conhecia o percurso de olhos fechados, dos Prazeres até a Graça. E foi de olhos fechados que senti novamente o prazer de sentir o coração disparar por cada gesto, cada olhar. Mas foi com muita graça que não cheguei à Graça, pois aos "28" descarrilei... eu e ele o "28". Entrei numa nova linha de volta aos prazeres, os przeres de partilhar com alguém um silêncio, uma gargalhada, um café, uma musica, um concerto, uma noite...

És mais do que um simples meio de trasnporte "28", és a porta de entrada para a viagem mais bonita, a viagem de quem percorre as ruelas estreitas de lisboa com olhos apaixonados...