quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Junto à lareira...



vem que eu não encontro o meu caminho
ontem á noite andei sozinho
sem encontrar o teu olhar no meu
vem fazer amor de madrugada
e acordar calma e cansada
ás oito e meia dou-te um beijo, adeus

vem quero-te ver quando regresso
junto á lareira onde me aqueço
e acordar sobre o teu ombro, assim
vem vou-te contar as minhas mágoas
que eu não encontro nem palavras
para explicar o que sinto por ti

vem ao meu encontro lentamente
como quem sonha com o presente
que vai voltar a ter um grande amor

vem quero-te ver quando regresso
junto á lareira onde me aqueço
e acordar sobre o teu ombro, assim
vem vou-te contar as minhas mágoas
que eu não encontro nem palavras
para explicar o que sinto por ti (bis)

por ti

(josé cid)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Numa ressaca brilhante!


O sol da manha já ia alto, a noite tinha sido longa e animada, os amigos ainda a dormir. Acordo e relembro os momentos passados e penso « aqueles gajos corresponderam às espectativas, estavamos a precisar de momentos assim para constatar que a familia que se escolhe ao longo da vida pode ser tão importante como a que nos viu crescer». De facto eles tem estado nos momentos mais importantes da minha vida, nos bons e nos maus, o que se esperaria de verdadeiros amigos? Apesar da ressaca sentida sinto que algo se passou na noite anterior, algo magico??? Nao sei, apenas sinto uma inquietação e corro a pegar no telemovel, com um sobressalto vejo o sinal de mensagem, sei de quem é... tinha-o conhecido na noite anterior. Todo cheio de si, confiante, com um brilho no olhar que jamais tinha visto. Leio na mensagem...

-Queres ir ler o metro? (pergunta fruto da conversa recambolesca da noite anterior)
Respondo:
-Lamento amigo mas o metro nao sai ao domingo! (Ás vezes espanto-me com a minha frieza).
Ele insiste:
-Arranjamos o de ontem.
Atiro mais um floco de neve:
-Tambem não sai ao sábado... mas podemos comprar um jornal qualquer e le-lo juntos.

Enfim consegui dar a volta a miha propria cabeça. Saio do hotel e vou ao seu encontro. A cidade aqui é estranha, as pessoas ainda mais, sou assediado enquanto espero a hora «óh jeitoso has 23h em minha casa!!!», e segue em frente, nem me deixa a morada, que mal educado (lol), mas de qualquer forma logo a noite a Madonna ja tinha marcado comigo. O outro encontro, este que me trouxe a cidadade de "los anjos" demora em chegar, não gosto de atrasos, para além dos meus é claro. Ligo novamente, estou no sitio errado! Bem canta a mariza que as coisas vulgares que há na vida, nao deixam saudades, e eu acrescento que as minhas distracções tambem não! Começo a subir a rua na direcção certa. Mais certa do que eu imaginava e de repente a sair de uma estação de metro qualquer, sou inundado com um raio de sol... Aquele olhar afinal nao era da vodka. Nao quero acreditar, sinto-me sobressaltado, quero afastar-me e recuperar o controlo que tanto me caractreriza. Porque estou aqui, porque vim? São tantas as perguntas que me assombram, que esqueci que já tinha colocado horas antes, uma que me responderia a todas as dúvidas «Entao e o meu beijo?». O meu beijo respondeu. Estas aqui, porque tinhas de estar...

O mais belo da vida cria-se aos pares!!



Under a dome of white jasmine
With the roses entwined together
On a river bank covered with flowers laughing in the morning

Gently floating on it's charming risings
On the river's current
On the shining waves
One hand reaches
Reaches for the bank
Where the spring sleeps and
The birds, the birds sing.

Under a dome of white jasmine
Ah! calling us
Together!

Under a dome of white jasmine
With the roses entwined together
On a river bank covered with flowers laughing in the morning
Let us descend together
Gently floating on it's charming risings,
On the river's current
On the shining waves,
One hand reaches,
Reaches for the bank,
Where the spring sleeps,
And the birds, the birds sing.

Under a dome of white jasmine
Ah! calling us
Together!

domingo, 5 de outubro de 2008

Dedidado ao meu Irmão Gemeos!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
«Florbela Espanca»


Espero que te encontres um dia destes! ;)